quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mercado de carbono. Você sabe do que se trata?


Protocolo de Quioto surgiu na COP3 - 3ª, Conferência das Partes, Órgão Supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - CQNUMC . Este Protocolo, estabelece metas às Partes que compõem o Anexo I (países industrializados) da Convenção para que suas emissões totais de gases de efeito estufa sejam reduzidas em pelo menos 5% abaixo dos níveis de 1990. Essas metas são diferenciadas entre as Partes (países), de acordo com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, adotado pela CQNUMC para o período de 2008 a 2012.

A partir de Quioto, ficou evidente que o mercado poderia ajudar no processo de redução dos GEE e que para se efetivar essa idéia seria necessária a criação de um mercado transacionável para essas reduções. A fim de atingir os objetivos de redução da forma mais eficiente, do ponto de vistaeconômico de cada país, sem no entanto prejudicar o objetivo ambiental em questão, foram adotados três mecanismos de mercado, também chamados “mecanismos de flexibilização”, a saber: Comércio de Emissões (CE), Implementação Conjunta (IC), e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), sendo este último, o único aplicável para países em desenvolvimento.

Estabeleceu-se, desde então, o mercado de carbono que prevê a criação de um valor transacionável para a redução de emissões de gases (pelo princípio, cada tonelada de gás carbônico que deixar de ser emitida ou que for removida da atmosfera por um país, poderá ser negociada no mercado mundial), semelhante a mecanismos já existentes na Europa e nos Estados Unidos para alguns gases poluidores.

Desta forma, países desenvolvidos que não atinjam as metas de redução consentidas entre as partes, podem financiar projetos em países em desenvolvimento como forma de cumprir parte de seus compromissos. A proposta é bem interessante e de todos os países do mundo quem mais tende a ganhar é o Brasil, que é lider em tecnologias de produção de energia limpa, além de possuir a maior área verde do planeta. Daí ,agora podemos entender porque tanto interesse dos países desenvolvidos sobre a Amazônia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Falaê figura!