sábado, 12 de março de 2011

Carnaval

Carnaval é, sem dúvida, apoteose. Clímax emocional. Batida, sensualidade, êxtase e luz. Montagem final e passarela das majestosas alegorias que retumbam sobre os espectadores. Mas Carnaval é também bastidores, ensaio. Trabalho de formiga. Som de solda, cheiro de tinta, produção, carregamento de madeira, o bater de prego, barracão e traje simples. É celeiro de cérebros anónimos: artesãos e entusiastas da causa carnavalesca. É resultado do trabalho ferrenho de ilustres desconhecidos.
Barracão é o lugar onde encontra-se o rascunho do enredo, onde se afina os instrumentos, a fantasia é ajustada e a ginga treinada. Das sete horas da manhã até madrugada adentro, dias a fio. Trabalho sistemático de um exército de 600, 700 pessoas - por escola! – em média. Seis meses da vida dessas pessoas é a nossa festa de um dia.
E o grande barato é que entregam-se sem medida. Não reclamam da falta de descanso, da repetição, do cheiro tóxico dos produtos, dos almoços perdidos, das noites mal dormidas, às vezes, de baixo dos carros alegóricos, sem cobertor, no alento.
Já na apuração, todo mundo reclama de tudo. Beija-Flor campeã de 2011.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

É Catarina.

Advinha, com os 31 resolvi ter um cachorro, sempre tive animais, mas responsabilidade com ele só a de passear e dar banho, já é muito também né! Domingo, compramos catar
ina por dó. A coitada tava quase morta. Resolvi proporcionar um futuro digno a  ela e comprei. Sei que a atitude de comprar animais  não me agrada muito, comércio não acho bacana. Catarina, hoje já esta bem melhor. Já foi ao doutor e ta ficando menos feia a cada dia.

sábado, 24 de abril de 2010

Apresentadora.

É impressionante como o Brasil tem talento para eleger celebridades instântaneas. As Circusntâncias do sucesso são diversas, de x-bbb à um mega CONGO. A concorrente, rede Record, lançou logo mão em Geisy Arruda. que tem até site, http://www.geisyarruda.net/. Geisy Arruda para quem não lembra foi aquela universitária que foi congada por uma faculdade inteira, ao ir assistir aula com um vestidinho micro.
Não apoio a atitude dos alunos em dar uma congada coletiva na moça. Uma faculdade não pode ser um lugar onde a liberdade seja tolida, mas um pouco de bom senso faz parte. Enfim depois do mico a gata ganhou uma mega recauchutagem, de gorda agora faz o gênero "gostosona" e soube muito bem aproveitar a oportunidade, virou musa no carnaval, tem um bloco na segunda colocada, em um dos programas de maior audiência e vai lançar uma linha de vestidos rosas.
Realmente.........

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fazenda Porto Alegre-MG

Mais uma sábado na Fazenda Porto Alegre.
!5 filhotes
Muitas pintas
15 litros de leite pela manhã.
15 dias, 15 ovos!
Herança!
Esperança!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Gabi, Gabi, Gabriela!

MARÍLIA GABRIELA


Quem tem medo da "doutora"* Dilma?

VOU CONFESSAR: Morro de medo de Dilma Rousseff. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.

Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.

Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.

Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.

Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.

Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.

Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela -e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo.

Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.

Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece.

Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff , passe para o segundo turno. Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula".

Maraca 2014

Quero conferir daqui a alguns anos.

domingo, 18 de abril de 2010

Domingo!

Depois de 14 horas de viagem cheguei em casa! Esperei 6 horas na rodoviária de Juiz de Fora e agora tô aqui em casa "dopado" do meio calmente de 1mg que roubei de minha mãe. Então começei a dar aquelas  "mexidinhas" na internet nos sites de relacionamentos. Mas quando digo mexer, é no sentido de ir em páginas de amigos de amigos, e de amigos de amigos, e ficar vendo fotos e comentários,  coisas que se faz quando esta realmente sobre aquele efeito bom, do pré soninho da tarde de domingo. Coisa que eu realmente não faço quase nunca! Não ando me dando tempo para isso. Mais, achei algumas coisas bem interessantes. Como esta foto.
O Rio de Janeiro tem as mais belas baisagens do mundo.

O Domingo foi dos esportes, assisti a final da super liga feminina, agora corro o olho na final do campeonato carioca de 2010, e o tempo vai passando o dia acabando, daqui a pouco milhões estarão construíndo um momento na história de suas vidas, o Campeão carioca de 2010 será momento que vai entrar na vida de muitos. O marcacanã já não é tão cheio como antes, o jogo já, está com 10 minutos, nestas alturas se tratando de Rio de Janeiro, os cambistas devem estar combrando o "olho da cara". Pois, se existe gente que acredita que a lei é cumprida é mentira. Cambista, é o trambiqueiro que a gente tem de tratar bem.
Enfm, esta é a situação que me encontro agora, chapado de meiota de tarja preta, vendo a história do  meu mundo. Feliz!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Probleminha recorrente.

Não foi a primeira vez que o Rio de Janeiro sofre com as chuvas. Dá uma olhadinha na foto de 1942.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Arca de Noé

Como a chuva não dá sinal de partir montamos uma arca de Noé em casa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um patinho foi passear.

O horror se abate sobre o Rio de Janeiro. Após uma noite de intensa chuva e ausência do poder público os patinhos da Lagoa Rodrigo de Freiras, sairam para passear na avenida Epitássio Pessoa. 

terça-feira, 6 de abril de 2010

Cemitério Père Lachaise, Paris.


                                                                                                                     
Em um dos meu passeios matinais por Paris, resolvi ir ao cemitério Père Lachaise. Fã de Edith Piaf e outras personalidades que ali estavam enterradas me surpreendi com algumas singularidades do local, como por exemplo o túmulo do escritor irlandês Oscar Wilde, em que as mulheres que ali passam deixam sua marquinha de batom com um beijinho, algumas vão além, deixando dizeres como J'aime ( eu te amo) escritos com o próprio batom. O túmulo de Piaf, minha querida cantora, se caracteriza por ser um túmulo simples, mas o que  me chamou atenção foi o do Allan Kardec,  vocês podem reparar pelas fotos que as flores, não estavam murchas, haviam ali flores que perceptívelmente estavam há mais de uma semana, esses botões de rosas, em sua maioria, são vendidos nas proximidades do cemitério e são botões  fechados, ali eles estão abertos ENORMES do tamanho da minha palma da mão, há vasinhos de plantas também, daqueles que vc compra e eles morrem na semana seguinte, estão lá vivinhos da Silva.  Arakem Fráguas.
                                                                                                                  

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O terceiro Homem.

Um esboço da (nova) história da espécie humana?


Uma descoberta intrigante, descrita no De Rerum Natura pelo português Paulo Gama:

O Terceiro Homem

A revista Nature publica esta semana um artigo de quatro páginas que vem revolucionar completamente a nossa história recente. É uma história dos nossos dias como espécie, não dos nossos dias de pessoas com uma vida evolutivamente muito curta, o que é válido para qualquer espécie.

A equipa de Svante Paabo, do Max Planck Institut de Leipzig, publicou os resultados da análise do DNA mitocondrial de um Homo sapiens que viveu no sul da Sibéria há cerca de 30-50 mil anos. O DNA foi extraído da falangeta do quinto dedo da mão. Graças à sua preservação no gelo, foi possível extrair uma quantidade suficiente de DNA em muito bom estado, o que é extremamente raro.

A análise desse DNA mitocondrial, por comparação com o nosso, o de Neandertais, que entretanto se conseguiu obter, e o de chimpanzés, produziu resultados absolutamente inesperados.O que há de absolutamente especial no homem de Denisova? Não é o facto – real – de não pertencer à nossa subespécie, isto é, não é um Homo sapiens sapiens, ou seja, um homem moderno actual. É que este homem de Denisova também não é um Neandertal. Trata-se de um terceiro Homem!

A distância genética (medida em número médio de nucleótidos diferentes, isto é, de letras trocadas no DNA) entre nós e os Neandertais é de 202 posições nucleotídicas. A distância entre nós e o Homem de Denisova é de 385 posições. Por comparação, a nossa distância em relação aos chimpanzés é de 1462 posições. Isto que dizer que o Homem de Denisova é mais diferente de nós que o Homem de Neanderthal. Supondo que o tempo de divergência entre nós e os chimpanzés é de seis milhões de anos, isso significa que os nosso antepassados e os do Homem de Denisova se terão separado há cerca de um milhão de anos (muito antes da separação humanos-Neandertais: 500 mil anos).
Até hoje, pensava-se que nos últimos 500 mil anos teriam existido apenas duas subespécies da espécie Homo sapiens: Nós e o H. sapiens neandethalensis. Este último, que ocupou grande parte da Europa, durante os últimos 300 mil anos, extinguiu-se há 28 mil anos, com as últimas populações conhecidas encontradas na Península Ibérica. Foram avançadas várias hipóteses para a extinção dos Neandertais que parece ser acompanhada da progressão dos humanos modernos; umas mais benignas que outras para a nossa linhagem. Mas não fazia parte do quadro conceptual que pudessem existir outras formas, mais formas de humanos, com divergências relativamente antigas e cujas populações persistiram até tão recentemente.

Há alguns anos levantou-se a polémica possibilidade de o designado ‘hobbit’, descoberto na Ilha das Flores, no mar de Timor, ser uma espécie ou subespécie diferente da nossa, que desapareceu há pouco mais de dez mil anos. Em alternativa, poderia tratar-se de um caso de nanismo e de mais uma série de patologias reunidas num único indivíduo. Não está ainda resolvido qual das duas hipóteses é a correcta. O mistério do Homem das Flores ainda se encontra em aberto.

A descoberta deste Homem de Denisova, de que não há mais do que aquele fragmento de esqueleto, vem colocar o nosso passado evolutivo num quadro muito diferente. Se este siberiano é um terceiro homem, porque não aceitar que o homem das Flores é um quarto. E, se assim é, torna-se muito mais plausível admitir mais subespécies noutras regiões isoladas. A nossa espécie parece, assim, ter um carácter muito especioso, isto é, com tendência para frequente separação entre populações e rápida evolução em sentidos diversos.

Tudo isto é muito surpreendente. A falangeta do Homem de Denisova aponta para um passado bem diferente do que imaginávamos. Esperemos para saber o que nos dirá a análise do DNA nuclear. Este é um verdadeiro filme de suspense, como o Terceiro homem, de Carol Reed.