quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Passarinho, passarinho, passarinho

Um dia cheio de surpresas boas. Logo pela manhã na porta de meu trabalho me deparei com estes dois canários da terra, espécie ameaçada de extinção, que me remedeu a minha infância na fazenda em minas. Lá estes passáros batiam suas asas livremente. Mas na Zona Sul do Rio de Janeiro, jamais pensei ver tal cena. Um ponto para mim por estar com minha máquina por perto.

Logo no trabalho recebi este poema, e juro a muito nada me tocara tão profundamente.
Quando você for embora,

Moço branco como a neve,

Me leve.

Se acaso você não possa me carregar pela mão,

Menino branco de neve,

Me leve no coração.

Se no coração não possa por acso me levar,

Moço de sonho e de Neve,

Me leve no seu lembrar.

E se ai também não possa por tanta coisa que leve,

Já viva em seu pensamento,

Menino branco de neve,

Me leve no esquecimento.

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