quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mentiras bobas... praque?

Quando adultos, fazemos nossa leitura do mundo alterando a realidade e, às vezes, recorremos às mentiras como estratégia para obter, manter ou evitar algo.Mas mentir se torna doentio quando se torna um hábito, quando a inverdade pode ser facilmente ser confrontada ou é dita sem motivo algum, e ainda quando se torna algo incontrolável, ainda que se tenha consciência do ato.
Além disso, é preciso ponderar as conseqüências da mentira, tanto para quem a conta como para quem é enganado. Quem conta uma inverdade, tem que mantê-la por muito tempo. E, muito provavelmente, terá que mentir para mais pessoas para esconder o primeiro embuste. Quanto mais complicada fica a sustentação de uma mentira, mais aumenta o risco de ela ser descoberta.
Dizer mentiras com freqüência não é bom. Pior é o mentiroso passar a acreditar nelas.Às vezes, o medo de sermos julgados ou rejeitados, de sofrermos ou fracassarmos, de não cumprirmos as nossas e as expectativas dos outros... Tudo isso pode nos levar a fazer leituras parciais da realidade, a ocultá-la ou a interpretá-la da nossa maneira. Ou ainda fazer com que reprimamos, inibamos ou escondamos certos aspectos de nossa forma de ser.

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