quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Poema para Quitéria.


Pois é, Quitéria Chagas rainha de bateria do Império Serrano ganhou um poema. Muito merecido, uma rainha que jamais abandonou seu reino, nem nos piores momentos, aposto que convites não faltaram. Não tem para para a beleza de Juliana Paes, a simpatia de Galisteu, o samba no pé de Raissa, nem mesmo para o popozão da fanqueira da Porto da Pedra.

Quanto a Luma está nem precisa de poema pois a Sapucaí é e sempre será dela.


Quitute
(Para Quitéria Chagas)
Benditas Chagas
que não estão no corpo,
são o próprio corpo:
Sangue no samba
Rainha absoluta
de um Império de brilhos e bambas.
Mulata delícia, molejo malícia.
Pele macia,
chocolate, veludo.
Quitéria qui... lombo quitute.
Com todos os "quês"
que tudo!

Carlos Diminuro.

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